Beleza Feminina: como saber se eu sou bonita?

Há um famoso ditado popular que diz que “a beleza está nos olhos de quem a vê”. Mas será mesmo que isso é verdade mesmo? Provavelmente, você já se olhou no espelho e duvidou de sua beleza, sentiu que, talvez, você não fosse tão bonita como sua irmã, suas primas ou amigas. 

Talvez até já tenha cogitado passar por alguma cirurgia plástica, harmonização facial ou procedimento estético para ver se melhorava a sua autoestima. 

É sobre esse assunto que vamos conversar hoje!

O significado da beleza

A beleza é um conceito bastante estudado no ambiente acadêmico, porque influencia diversas áreas da humanidade, como arte, arquitetura, moda, perfumaria e setor automotivo. Ela é influenciada por fatores culturais e sociais, além de gostos pessoais que cada um de nós possui.

O que é considerado belo pode variar de acordo com a sociedade e o período histórico, portanto, determinar se uma pessoa é bonita ou não coloca em pauta questões que são subjetivas.

No período do Renascimento, por exemplo, nos séculos 14 a 16, o padrão de beleza feminino era de seios grandes, corpo mais volumoso e curvilíneo, cabelos longos e ondulados e pele clara. Já no Egito Antigo, era bonito ter o rosto simétrico, ser magra, alta e ter a cintura e os ombros estreitos.

Em uma antiga tradição chinesa, as mulheres tinham a beleza medida por seus pés que, quanto mais menores, melhor e mais bonitos. Elas chegavam a quebrar os ossos e amarrar os próprios dedos para deixar as medidas do pé por volta de 8 a 10 centímetros, no máximo. Elas se automutilavam para se encaixar no padrão de beleza.

Se buscarmos o significado da palavra no dicionário, ele nos dá outros indícios do que é beleza: “essência do ser ou daquilo que pode incitar uma sensação de êxtase; que desperta admiração ou prazer por meio dos sentidos; particularidade do que contém equilíbrio, simetria, grandiosidade e harmonia.”

Todo mundo é bonito?

Atualmente, o que consideramos belo teve muita influência helenística do período grego, em que a simetria ditava os padrões. A Vênus de Milo, estátua produzida entre os anos 100 e 190 a.C., é um ícone de beleza, pois foi esculpida num corpo atlético, harmônico e simétrico. De certa maneira, esse padrão estético ainda é impregnado até hoje em muitas sociedades.

Enfim, mas o maior questionamento aqui é: todo mundo é bonito? Infelizmente, não! Contudo, eu devolvo essa questão com outra reflexão: por que é importante ser bonito?

Essa reflexão é muito válida, pois existe, por exemplo, uma diferença enorme entre ser bonito e ser atraente. Há mulheres que, apesar de não serem consideradas belas pelo padrão social, são extremamente cativantes e admiradas, seja pela sua postura, inteligência, vestimentas, modo de falar ou de se portar.

Nós temos a função da beleza em nossa vida social e em nossa utilidade. Há diversas pesquisas que sinalizam isso. 

No ambiente de trabalho, por exemplo, segundo uma pesquisa universitária dos EUA, as pessoas bonitas tendem a ganhar de 10% a 15% mais.

De acordo com a Teoria dos Traços, homens bonitos são vistos como mais eficientes e cheios de qualidades do que mulheres bonitas, que tendem a sofrer mais rejeições, pois podem ser consideradas fúteis e menos eficientes no que fazem. 

Outro estudo, da Universidade da Califórnia, foi feito nas escolas e constatou que as crianças mais bonitas recebem mais atenção e melhores notas de seus professores na sala de aula.

Como saber se eu sou bonita?

Embora a beleza seja importante e a contemplação do belo traz um conceito que define o assunto, ser bonita ou ser bonito é, sim, relativo. Tudo depende do contexto social, da cultura e dos gostos pessoais de cada pessoa.

Nós somos seres sociais, precisamos e temos a necessidade de conviver com as pessoas, mas de nada adianta estar com alguém extremamente lindo, mas esse cidadão ser chato, grosseiro, burro, arrogante ou desrespeitoso. Ou seja, de nada adianta ser “um gato” por fora, se por dentro o rapaz é desprezível.

4 passos para ser mais bonita

Então, como saber se você é bonita? Agora que já entendemos um pouco mais sobre esse assunto, vamos pensar em 4 passos práticos para refletir sobre a beleza feminina e, em especial, a forma como você mesma se enxerga.

1. Autoconhecimento

Para entender se você é bonito, é importante desenvolver o seu autoconhecimento, pois a autoestima está diretamente ligada com a beleza. 

Você pode até não estar totalmente dentro dos padrões sociais, mas, com certeza, há muita coisa boa que pode ser explorada para além disso, como inteligência, bom humor, gentileza, simpatia, sorriso, talentos e mais.

2. Confiança

Depois que você passa pelo processo de autoconhecimento, o próximo passo é ter confiança no Deus que te criou desde o ventre (Salmo 139:13-14) e confiança nas suas potencialidades. 

Você é sim capaz de ser uma boa mãe, uma excelente profissional e uma mulher admirável.

3. Autocuidado

Agora, convenhamos, de nada adianta ser talentosa, confiante, mas andar com o cabelo todo bagunçado, sem escovar os dentes e com roupa velha e furada, não é mesmo? O autocuidado é o terceiro passo para se sentir bonita e ser admirada pelos outros. 

Arrume-se, vista roupas que te valorizam e sorria mais. Além disso, priorize estar com pessoas que te tratam bem, com atenção, amor, carinho e respeito.

4. Autoaceitação

Por fim, guarde uma coisa importante: nós precisamos ter cuidado com o que consideramos belo hoje em dia, principalmente por estarmos cercadas pelas mídias sociais! Geralmente, o que é considerado bonito está associado ao que é inatingível.

As influenciadoras digitais e celebridades precisam investir muito dinheiro em cirurgias e procedimentos estéticos para ficarem com o corpo ou o rosto da moda. Então, reflita: o que você quer atingir de beleza é realmente porque você deseja ser assim ou é uma tentativa de ascensão a um status social que não é o seu?

A auto aceitação é a palavra-chave, mas não aquela superficial de que “você precisa se aceitar como é” e “eu nasci assim, vou morrer assim”. Aqui, o que vale é saber quem você é em Deus, quais são as suas particularidades e como elas podem ser valorizadas e evidenciadas no dia a dia.

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